Em entrevista para o portal de notícias Terra, a Dra. Cecília Aguiar, Mestre e Doutora em Saúde Coletiva e professora nos Cursos de Atendimento Odontológico Domiciliar e Odontologia para Pacientes com Comprometimento Sistêmico, abordou questões referentes aos problemas bucais em pacientes com Síndrome de Down. Ela explicou que, como estes pacientes tem peculiaridades na anatomia e fisiologia bucal, eles estão mais propensos a desenvolver alterações nessa região.
A Dra. Cecília citou na matéria aspectos presentes nesses pacientes como língua aumentada, língua fissurada, atraso na erupção tanto dos dentes de leite como dos permanentes, maior prevalência de algumas anomalias como dentes e raízes curtas, mordida torta, manchas dentais, maior prevalência de doenças gengivais, halitose entre outras. No entanto, destacou ao repórter que os problemas bucais mais comuns podem variar de acordo com a situação de cada um.
Em sua fala, ainda reforçou que se essas alterações não forem tratadas, podem ter impacto negativo na estética, na autoestima e diminuir a eficiência mastigatória, provocando restrições alimentares e impacto nutricional. Outras dificuldades, como para deglutir, falar e controlar a saliva também podem ocorrer. E por fim, ela declarou que o acúmulo de saliva também tem potencial para se tornar uma barreira social, já que além de antiestético pode ser considerado repugnante para algumas pessoas.
A matéria também trouxe algumas informações sobre o aparelho bucal chamado de Placa Palatina de Memória. Sobre ele, a dentista explicou que pode ser indicado para estimular a língua e o lábio superior a se posicionarem adequadamente. “Com a placa palatina de memória a respiração nasal é favorecida e os processos de deglutição, mastigação e fala também se tornam itens beneficiados”, destacou Dra. Cecília.
Outro ponto alto da entrevista foi o esclarecimento sobre as técnicas de higiene, que devem ser os mesmos de qualquer outra criança/pessoa. Mas aliado a isso, reforçou a importância de hábitos saudáveis, como o consumo controlado de açúcar, por exemplo. Sobre isso, ressaltou. “É importante lembrar que o acompanhamento odontológico deve começar logo no primeiro mês de vida para que a criança se acostume com o ambiente e as técnicas sem que haja necessidade futura de anestesia geral ou sedação”.
Por fim, na matéria ainda pode ser conferida a importância da ação conjunta de profissionais da saúde como médicos, fonoaudiólogos, nutricionistas, fisioterapeutas, dentistas etc para garantir uma melhor qualidade de vida ao paciente.
Você pode ler a matéria na íntegra em http://bit.ly/oddown
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